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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Linhagem ou Árvore do Reiki

O conceito de Linhagem é difundida desde tempos remotos, seja através de reinados, seitas religiosas, práticas marciais, hierarquias, etc. No oriente, fica evidente essa prática, onde os mestres são muito criteriosos e muitas vezes se recusam a passar o conhecimento se duvidam da dedicação do discípulo.
No Reiki, também seguimos uma linhagem, o que garante a originalidade e seriedade dos mestres. Muitos dão um enorme valor à linhagem outros nem tanto.
Existem hoje em dia, inúmeros cursos que absorveram os conhecimentos do Reiki Original e o embutiram em sua práticas chamando também de Reiki, alguns exemplos são: Reiki Xamânico, Reiki Celta, Raibow Reiki, Reiki dos Orixás, Reiki Seichin ou Reiki Egípcio, Reiki Karuna, e por aí vai.
Não estou condenando essas vertentes, até acho muito interessante, também não posso falar sobre elas com conhecimento de causa, porque só fiz o Reiki Ryoho, o original, mas falarei sobre elas futuramente porque tenho curiosidade em saber como são e como funcionam. O que se sabe também, é que existem mais de 300 ou 600 símbolos, provavelmente cada vertente filosófica, religiosa ou terapêutica, já conhecia e fazia uso dos símbolos e após o surgimento do Reiki, englobaram em suas práticas com o nome de Reiki.
A minha trajetória do Reiki que começou em 2008, fiz o Nível 1 e 2 com a Drª Claudete França, a primeira mulher brasileira a receber o mestrado em Reiki Usui Tradicional em 1988, em San Diego-Califórnia. Conclui o Nível 3A e 3B com o Mestre Paulo R. C. Becker. Posso dizer que tendo somente o Reiki Usui Tradicional, já se tem material de estudo para uma vida inteira.
A seguir, veja a minha linhagem:

   Primeira Linhagem: Sistema Usui/Tibetano

Mikao Usui
Chujiro Hayashi
Hawayo Takata
Virginia Sandahl
Dr. Arthur Robertson
James Davis
Laurie Grant
Elena Vankamp
Terezinha Andrade
Messias Rodrigues da Silva
Paulo R. C. Becker
Cristina Quadros dos Reis


Segunda Linhagem: Sistemas Usui, Tibetano e Osho

Mikao Usui
Chujiro Hayashi
Hawayo Takata
Phyllis Lei Furumoto
Pat Jack, Carol Farmer, Cherie A. Prashn, Lean Smith
William Lee Rand
Maria Luisa Cordeiro Perez
Elisa Lobo Duarte
Verônica do Espírito Santo Silva
Khygor Zartan
Messias Rodrigues da Silva
Paulo R. C. Becker
Cristina Quadros dos Reis

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Reiki e Kannon - A Grande Deusa da Compaixão (parte-1)


Kannon – A Deusa da Grande Compaixão
(観音 – Japonês)

(chin.: Kuan Yin, Kuan Shi Yin; Sânsc.: Avalokiteswara, Âryâvalokitesvara, Lokesvara;
  Tib.: Spyan-ras-gzigs ou Tara)

 


            Kannon é a Deusa da Grande Compaixão. Ela é um Bodhisattva, ou seja, um ser que jurou levar todos os seres à felicidade. Apesar de seus traços predominantemente femininos, ela também é vista como um ser masculino em alguns países. Ela é especialmente importante para o Reiki por que:

  • É o ser espiritual que está por trás do símbolo SHK;

  • Ocupa o segundo lugar na linhagem de poder nas iniciações de Reiki, uma vez que o Reiki – a energia vital espiritual de Dainichi Nyorai – é transmitido aos seres humanos por meio dela.
                Kannon aparece em muitos sutras. Os mais importantes são o Hokkekyô, Kegon kyô e Muryôjukyô. Esses sutras dizem como ela pode ouvir as vozes de todos os seres que precisam de ajuda. Ela faz tudo o que está em seu poder para ajudar esses seres. Houve um tempo em que ela desceu aos reinos infernais e começou a libertar um a um os seres que lá se encontravam. Era um trabalho difícil. Mas os infernos não ficavam vazios, sempre voltando a encher-se com novas almas. Isso a deixou tão triste e irritada que chegou a explodir, literalmente. Outros seres de luz logo a recompuseram, mas sem saber onde fixar todas as partes. Assim, quando completa, ela ficou com muitos braços e cabeças. Daí as 33 formas de Kannon, com as suas múltiplas habilidades. As mais importantes para o Reiki serão explicadas abaixo. No fim, algumas lágrimas multicoloridas caíram dos seus olhos. À medida que as lágrimas tocavam o chão, transformavam-se em deusas Tara de diferentes cores que, desde então, vêm ajudando Kannon.
                 Kannon não trabalha sozinha. Ela aparece freqüentemente na companhia de outros seres de luz. Entre estes estão o Buda do Paraíso Amida Nyorai, cujo Siddham é também o símbolo SHK. Quando uma pessoa morre, Kannon aproxima-se da alma do morto e a ajuda a colocar-se sobre uma flor de lótus, levando-a em seguida ao paraíso de Amida Nyorai.
                 Há no Japão algumas peregrinações para Kannon. Elas se desenvolveram quando os monges ambulantes levaram os ensinamentos libertadores de Kannon para o povo e construíram muitas pequenas torres sagradas e templos para a realização de milagres. Ainda hoje é possível testemunhar os seus poderes de cura nesses lugares. Obviamente, há também inúmeras histórias na literatura japonesa, algumas das quais são narradas abaixo.

    (Fonte: O Grande Livro de Símbolos do Reiki - Mark Hosak e Walter Lubeck)